sábado, 24 de novembro de 2012

A esperança dos deficientes no próximo governo




FALA Francisco de Lima! 


É com muita satisfação que participo pela primeira vez desta coluna, onde abordarei assuntos ligados aos portadores de necessidades especiais, sempre tendo foco, a população deste segmento, moradores da cidade de São Gonçalo.

Sem querer me promover, gostaria de ressaltar que faço parte deste setorial, pois aos 12 anos de idade, ainda morando no nordeste brasileiro, perdi uma das pernas. Hoje aos 42 anos de idade, sempre lutei, e na medida do possível consegui vários benefícios para esta classe. É de meu ideal, o projeto de lei que instigue de forma diferenciada com cor alaranjada, os assentos preferenciais para idosos, e portadores de necessidades especiais, em todo o sistema de transportes do estado do Rio de Janeiro. Projeto, copiado por outras unidades da federação.

Entrando no assunto, o portador de necessidades especiais não tem nada o que comemorar nesta cidade, principalmente porque nos últimos oito anos de governo de Aparecida Panisset, este setorial foi claramente esquecido. Até nos direito mais que básicos como gratuidade nos transportes públicos, direito jamais questionado em nenhuma cidade deste estado, não fomos respeitados. Bastando para comprovar isso, a aprovação da lei 451/2012, esta que nos discrimina na gratuidade do transporte público desta cidade nos microônibus, e ônibus de uma porta só. Eu acredito que esta questão foi um dos fortes fatores que fizeram o candidato da prefeita, o senhor Adolfo Konder, ter perdido as eleições, pois este assunto foi bem debatido, e alardeado nas redes sociais. Mas não conseguimos uma solução para a questão, já que a atual prefeita nos ignorou. Mostramos para a população gonçalense o absurdo que estavam cometendo, e assim tivemos uma solidariedade do povo de São Gonçalo. A expectativa que temos para o próximo governo, é que este olhe com uma atenção especial, não por sermos coitadinhos, mas devido á um atraso aos nossos direitos mais básicos, numa cidade onde a câmara municipal, bem como a própria prefeitura é acessada por escadas. Uma aberração para uma cidade com mais de um milhão de habitantes, em plena era da modernidade.


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